A confiança no mercado de criptomoedas atingiu um nível recorde! O bilionário listado pela Forbes, Ray Dalio, compartilha dessa visão e tem oferecido forte apoio aos ativos digitais.

Segundo Dalio, as moedas virtuais funcionam atualmente como alternativas monetárias. Diferentemente do Bitcoin, que possui um fornecimento limitado a 21 milhões de unidades, ele destacou que os bancos centrais continuam imprimindo dinheiro em larga escala, o que resulta em desvalorização. Em sua opinião, se a oferta de dólares aumentar significativamente ou a demanda por eles cair, os investidores tendem a realocar capital para criptomoedas. Para os participantes do mercado, os ativos digitais são vistos como uma reserva de valor, reforçou Dalio.

Dalio, fundador da Bridgewater, acredita que a maioria das moedas fiduciárias — especialmente nos países com alto endividamento público — enfrenta dificuldades para preservar seu valor. Ele afirmou enxergar condições preocupantes na dívida denominada em dólares e em outras moedas de reserva, o que, em sua visão, mina o apelo desses ativos como reserva de valor. Dalio acrescentou ainda que esse cenário é justamente o que estaria impulsionando a alta nos preços do ouro e das criptomoedas.

O investidor experiente não se preocupa com riscos sistêmicos relacionados a stablecoins lastreadas em títulos do Tesouro dos EUA. Para ele, o problema mais sério é a queda do poder de compra dos próprios títulos do Tesouro. Dalio destacou que, em sua avaliação, isso não representaria riscos sistêmicos para as stablecoins, principalmente se esses ativos digitais forem adequadamente regulados.

Vale lembrar que, há poucos anos, Dalio tinha uma visão diferente. Em 2023, ele era cético quanto à capacidade do Bitcoin e das stablecoins de substituir o dinheiro fiduciário. No entanto, em julho de 2025, Dalio mudou radicalmente sua abordagem ao mercado de ativos digitais. Agora, recomenda que os investidores alocem pelo menos 15% de seus portfólios em ouro e Bitcoin para se protegerem contra os riscos econômicos associados aos mercados de ações e títulos.